quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O valor do bolinhos


Eu vejo uma Era de gente fina, elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não. É a Geração Bota Pra Fazer e, muito além do que construir seu pequeno negócio, sua startup, quer construir valores. Afinal,  vemos mercados com muito conhecimento disponível e pouca aderência disso na prática.

Nós, acostumados a demarcar o público-alvo, analisar concorrentes etc., hoje vemos que o maior poder de diferenciação está em estudar de dentro pra fora: tá faltando credibilidade no mercado. Seja com a sua operadora de telefonia móvel ou com o sanduiche que você come,  os problemas são imensos e, muito disso, é reflexo do porte da empresa que, ao agregar muita mão-de-obra terceirizada e capilarizada, não tem formato de implantação de valores nos novos colaboradores.

Enfim, as startups com seu poder de controle muito maior sobre os envolvidos no processo, começam a moldar sua base em um solo mais fértil, em que a visão positiva ganha frutos e gera receita. Eu posso observar isso pelo número de lojas de Cupcake que foram abertas, muitas delas montadas por jovens que com todo o carinho, moldam sua empresa com quem molda uma argila.

É um mimo a mais (essa vai para o Rafael Dalpiaz e sua loja Candy Monster), é um sabor a mais, é a inovação efervescente e a colaboração em alta. Como reflexo, elas crescem rapidamente pelo fato de colocarem um ingrediente a mais na massa do bolo: atenção. Nada faz crescer melhor e maior.

Que os nossos bolinhos tão amados inspirem as demais empresas a refletirem de dentro pra fora.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A política e a Geração Y

Já se tornou tão clichê e até falta de repertório ficar falando da calamidade de nosso poder público. A política parece uma instituição falida e, qualquer indício de esperança, aparenta uma ideologia sem fundamento.
Quem deixa se invadir pelo otimismo, logo toma um banho de realidade. Nenhuma força sozinha positiva pode ir contra quando todos operam em direção oposta. Como sabemos, a política brasileira é, basicamente, conquistar aliados para que interesses pessoais se tornem públicos. A Dilma tenta, até admiro sua opressão, mas não parece suficiente e, nem se quer, a metade do que deve ser feito pelo país. O Código Florestal, em meio ao furacão da Sustentabilidade, está aí para provar que pouco importa o quão absurdo ele pareça, o que importa são as partes interessadas para que, através da abertura de precedentes, seja mais fácil driblar o próprio código e beneficiar poucos, prejudicando todos.
Aqui não se faz politica, e sim politicagem.
Mas não to aqui para ficar falando deste assunto que parece não ter motivos plausíveis para discussão.
Eu fiquei pensando a respeito do futuro disso tudo aí e tentando pensar no que poderia modificar o cenário. E aí me veio a Geração Y. Eles são a bola da vez, com toda sua impetuosidade e valores inabaláveis, estão abalando as estruturas físicas e mentais das empresas. Eles estão mostrando que tudo o que conhecemos pode ser modificado, com inovação e fortes princípios. Defeitos inerentes a esta geração deixo fora desta discussão.
O que me questiono é: se tanto buscam mudanças e transformações, cadê a Geração Y no poder público? Se prezam por valores e por inovações, nada melhor do que unir o útil, a reformulação da política, com o agradável. Melhor para eles, melhor para todos nós.
E não to falando de montar partidos com um monte de jovens, com uma logo bonitinha e um discurso vendedor. To falando de transbordarem toda esta vontade de mudança em cima de nossa política. Sem medo de hierarquias, eles podem fazer muito. Assim acredito.
Enquanto todo mundo reclama, dizendo que os “caras pintadas” não existem mais, podemos fazer melhor. Pintar nossas caras não nas ruas, mas dentro dos três poderes e contagiar a politicagem com um pouco de respeito e de ética. Menos idealismo, mais ações. É disso que precisamos. Admiro toda e qualquer força nas redes sociais e na internet como um todo que buscam mobilização, mas perco minhas esperanças com algo com o qual respondemos apenas de imediato, sem continuidade. Millenials, é preciso mais, muito mais.
Hoje o Código Florestal nos indigna. Amanhã? Amanhã talvez não. Mais do que compartilhar e curtir, precisamos que a Geração Y atreva-se a querer estar lá, aonde todos jogam pedras, com razão. Já imagino um partido com essa cara, com alto poder colaborativo, com princípios arrasadores e com propostas fortes. Na Era do CrowdSourcing e CrowdFunding, tá mais do que na hora do CrowdPolicy.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A terceira idade em evolução e um mercado de bengalas.

Dona Cida, minha vizinha, me chamou estes dias:

- Você entende de computador?

- Ah, sim. Depende do que você precisa. Qual seu problema?

- Estou querendo organizar as pastas de fotos das minhas netas, mas fiz bagunça e to com medo de perder tudo.

- Ah tá, fique tranquila, posso ir ajudá-la.

- Ai, minha filha, eu sou muito curiosa. Mexo em tudo, só que minha filha colocou esse tal de Windows 7 e me complicou tudo! Ficou tudo em inglês!

- Você acessa internet?

- Ixi! Converso quase todo dia no Skype!

Eu fico pensando, muitas vezes, que a população que está na terceira idade acaba sendo ignorada por muitas empresas e, também, em nosso pensamento estratégico. Afinal, porque é tão difícil ver esta parcela da população em nossos comerciais, como foco de nossas comunicações (não vale propaganda de crédito, farmácia e seguro de vida)? Ou pior: porque não é dado seu devido valor e participação no mercado, visto que ser idoso não significa, em hipótese nenhuma, estar morto para o mercado?

Muito pelo contrário: sinto que nossos vovôs podem estar sofrendo com o mesmo preconceito que antes víamos nas classes C e D que hoje se destacam como a Nova Classe Média brasileira. Estas classes emergentes sempre foram altamente estratégicas, mas o preconceito em acreditar que seu consumo era irrelevante ou que a marca/produto fosse caracterizado como “produto para pobre” dificultou seu enfoque para o mercado. Hoje é muito diferente.

Vamos ver o mercado andar de bengalas até ver o óbvio, que estamos ignorando uma grande parcela da população que, com tempo livre e dinheiro no bolso da aposentadoria, busca formas de consumo que falem sua língua e que entendam suas reais necessidades?

Trago alguns dados que foram publicados recentemente:

- O STB registrou no primeiro semestre de 2011 um crescimento de 45% na busca por viagens internacionais na terceira idade;

- 71% dos idosos têm independência financeira;

- Segundo o Instituto GFK, eles movimentam R$14 bilhões ao ano, o que equivale a 17% do poder de compra no Brasil. Um poder de compra nada desprezível;

- Hoje, a CVC conta com 750 mil clientes com mais de 50 anos;

Entre outros tantos dados. O mais importante a ser questionado é: se vemos a tecnologia expandir, as gerações serem debatidas, a busca pela qualidade de vida ser maior e, ainda maior, ser a expectativa de vida da população, porque ignoramos que esta população participa deste processo de evolução?

Não é difícil encontrar reportagens, matérias que mostrem seu poder de consumo e sua nova visão sobre a vida na terceira idade, mas é difícil encontrar quem entenda e interprete estes dados em ações estratégicas, no seu posicionamento de mercado.
Não é preciso ser ‘produto para pobre’ nem ‘produto para velho’ para falar com estes consumidores. È preciso visão, pensamento abrangente.

Um contingente de 21,7 milhões de consumidores – população maior que a da Austrália, tá aí, pronto para receber nossa comunicação direcionada.

A expectativa de vida chega aos 82 anos e espero que o mercado crie expectativas melhores para eles.

Santa ignorância ao achar que o bom da vida morre aos 30.


Obs: Para registrar aqui uma propaganda que eu adoro e que mostra muito bem como subestimamos a capacidade de adaptação da terceira idade é o comercial do Windows 7 que, inclusive, complicou a vida digital da minha vizinha.


vídeo Aqui (Youtube)

Fonte dos dados:

Matéria do Mercado e Eventos - Michael Tuma

Matéria InfoMoney

terça-feira, 9 de agosto de 2011

We all want to be honest


Já sabemos como a Geração Y se comporta em relação a marcas, pessoas, internet, mercado de trabalho, família, crenças, valores, atitudes. Mapeamos seu comportamento e delineamos sua história, decupamos os personagens e elevamos seus potenciais, como um troféu da evolução geracional. A Geração Y são os queridinhos do mundo atual, mas assim como a velocidade da internet, já perderão o trono (ou não). Vamos falar da geração Z.

Outro dia, tive uma discussão sobre como as empresas estão vendo a Geração Z. Um assunto precoce? Não, mas se assim fosse, estaria certo, pois hoje o conceito de precocidade veio depois dos nossos jovens Z, ou até dos Y. Muita gente simplesmente menospreza os conceitos de gerações ou até elevam demais e esquecem-se de alinhar teoria e prática, para facilitar as ações das empresas quanto às mudanças.

Não é uma questão pessoal, é uma necessidade global. Se as gerações nascem cada vez mais conectadas e abertas a tudo e todos, porque o pensamento das empresas e agencias deve ser diferente? Porque são de outras gerações? Talvez, mas não os limita às suas crenças, afinal participar de alguma geração é mais que uma questão de idade/época, mas sim de comportamento e pensamento.

Muito pouco se sabe, obviamente, sobre a Geração Z, de Zappear, que muda de um canal para outro na televisão vai da internet para o telefone, do telefone para o vídeo e daí para a música e vai embora, uma eterna reticências. Também troca de uma visão de mundo para outra. Se os Millennials cresceram e viram que há um mundo lá fora a ser descoberto, os Z já nasceram sabendo disso e crescem com a sede de conhecer tudo que há no planeta. Eu vi uma frase em uma das minhas pesquisas: “A geração Z é a encarnação do que a geração Y gostaria de ter sido.” Não que eu acredite nisso, mas a ansiedade dos Y cobiça a prematuridade dos Z.

Quer um exemplo (não do que os Y querem ser): Justin Bieber, representante da geração Z. Nascido em 1994, tão jovem e já se promoveu através da internet com extrema capacidade de atingir seu publico de diversas formas de conexão digital. Computador para eles pode ser mais uma bugiganga tecnológica, enquanto os dispositivos móveis exercem o mesmo papel e, para eles, de forma mais ágil e pratica. Não precisam de um PC, não necessitam se familiarizar às plataformas, já nasceram com o domínio de todas. Imagine eu, tão nova e Y, levando um baile de tecnologia do meu sobrinho de 4 anos que mexe no celular da minha mãe melhor que eu. Foi bem estranho.

“Enquanto todos se concentram na geração Y como os consumidores do futuro, é a geração Z que acaba consumindo os gadgets mais badalados e inovadores.”

O que se pode dizer é que também são conhecidos como Geração Silenciosa, talvez por usarem muito fone de ouvido e, como contrapeso do excesso de vida ativa digital, uma relação interpessoal mais falha, fechada. Mas é impossível imaginar que tudo que virá deles é óbvio, acho que vamos lidar com pensamentos e comportamentos bem distinto dos Y (ainda sim, ser um complemento dos Millennials), acredito que com mais sede ao pote e muito mais ligados, onde a sustentabilidade vai ter que deixar o discurso, que será visto como apelativo e irreal e terá que entrar de cabeça na atitude, enraizado no comportamento da marca.

Falando nisso, a nossa querida propaganda, como será? Será que o conceito de ultrapassado, vai ganhar forma quanto aos nossos formatos de mídia? Como, para eles, é realmente ser impactado por uma propaganda? O que achamos legal e impressionante, o que significará para eles? E marca, quais serão os preceitos e valores?

Mas isso é tão pouco, tão raso e é tudo o que temos. Se quisermos tendências, precisamos enxergar a necessidade de estudo e aprofundamento antes dela causar choque, estranhamento e alvoroço, como foi com a geração Y.

Aliás, muitos desses Z não fazem nem ideia do que quer dizer o ícone de Salvar Documento no Microsof Office, a imagem do extinto disquete.

Os Y, mal sentaram no trono e já terão que estar preparados a receber seus novos colaboradores. Como será isso? Espero que repleto de atitudes novas, que engate a mudança tão desejada pelo Y e que ganhará mais vida e forma com o Z. Um mundo novo, sobre novas perspectivas.

Além disso, um mundo de transparências, cansado de apanhar das máscaras da sociedade. Mas isso, quem não quer?

terça-feira, 12 de julho de 2011

A droga da obediência e da felicidade protetora

Falando do Sonho Brasileiro, projeto da Box1824 com patrocínio do Itau, discute-se quais são as aspirações, sonhos e desejos para o Brasil e para suas próprias vidas. Agora vale também fornecer o lado negro, no meio de tantas boas notícias sobre a Geração Y e seu comportamento. Seu ponto fraco? A incapacidade de perda,de reconhecimento do fracasso e a falta de insistência naquilo que trouxe, de certa forma, uma frustração. Sentimentos que pertencem ao dia-a-dia de todos nós e que, se não encarados, tornam-se o gás hélio para nosso balão de orgulho subir cada vez mais e decair nossa capacidade de reflexão de erros, falhas e superação.

Os problemas, como o bullying, não são contemporâneos, assim como as bactérias não passaram a ser um problema atual, mas a quantidade de sabonetes antibactericidas que prometem envolver o filho em uma redoma de vidro e proteção e a polêmica do bullying que promete punir o primeiro “cara de pastel” que o filho escuta, prometendo um sistema de defesa, não natural e próprio da vítima, a criança, mas uma defesa advinda de outros, da justiça, da punição, dos pais, mas nunca da criança. Não sou a favor do bullying, mas como todos sofri muitos e, por superá-los, é que me fortaleci, sem contar com o apoio dos pais, nem do colégio e nem com a piedade dos maldosos.

Todo esse contexto para dizer: pais, super proteção não garante felicidade (e nem eficácia contra bactérias) e, muito pelo contrario, garante super exposição a qualquer probleminha a vista. A vida é prática, muitos falam o que fazer, mas só se é capaz de compreender os conselhos quando ultrapassamos os obstáculos e enxergamos a lição por trás deles, que também só se vê com a capacidade de enxergar a lição nos mínimos incidentes da vida.

Como diz o texto: “assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem... É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.”

As dificuldades que viveram os pais da Geração Y, fizeram eles escolherem a ausência de sofrimentos dos filhos, guardados embaixo de suas asas, não só fisicamente, mas principalmente psicologicamente. Pais, o sofrimento, ou a falta de, é pessoal e intransferível, como sua carteira de motorista.

Vale muito a pena a leitura:

Meu filho, você não merece nada

O vídeo sobre o Projeto Sonho Brasileiro, patrocinado pelo Itaú, com a presença do Emicida

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Burrice Digital

Como a gente já sabe: nem tudo são flores. E não ia ser a internet que ia ser a exceção dessa regra.

Como muitos puderam ver, o caso do metrô em Higienópolis teve uma imensa repercussão, não pelo simples fato dos moradores não aceitarem sua implantação, mas sim por conta do porque não o querem.

Na verdade, um ou outro pronunciamento preconceituoso de moradores de Higienópolis caracterizou toda região com desmérito que gerou uma enorme indignação de todos usuários ou não do metrô. As publicações contra as "pessoas diferenciadas" causaram tanta ira que até aconteceu o famoso churrasquinho, com direito a varal e tudo mais.

O erro? Não está na manifestação, está na visão fechada e limitada que criamos em cima de poucas e errôneas opiniões de moradores. Não buscamos saber nem a real necessidade do metrô naquele local que ficaria a 605 metros de outra estação.

O que era válido é o que estava estampado na mídia, escancarado para qualquer um ler, ver e se revoltar. Estamos respondendo ao sensacionalismo e não contestando as informações, enfim não estamos gerando conteúdo realmente relevante a respeito. Apenas fomentando o vazio, o raso - superficial.

Que fique claro: eu me incluo nessa lista, pois fui uma das que mais se revoltou com a opinião desumana de alguns moradores.

A Era dos 140 caracteres não permite aprofundar pontos de vistas. Levamos a parte como todo e a consideramos verdade absoluta. È a burrice digital - tudo tem seus prós e contras, até no incrivel mundo da tecnologia.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cala a boca Magda!

40 milhões gastos para a nova campanha da Bombril e muito mais milhões de consumidores insatisfeitos.

Sabe porque?!

Se estamos falando da evolução da mulher, porque falamos de algo que a mulher domina desde a pré-história, a casa? (alguém tem duvida que ela sempre foi a dona do lar ou, no mínimo, a administradora?)

Se estamos falando (de novo) da evolução da mulher, porque precisamos usar terno e gravata e falar grosso como homens? Uma de nossas maiores conquistas (e estamos ainda conquistando) é transmitir capacidade e competência diferenciando-se totalmente do comportamento masculino. Não se pode falar em evolução das mulheres se não falamos daquilo que tanto defendemos: a feminilidade

Como pode acontecer uma evolução com uma retórica tão imatura e até ultrapassada? Eu vejo a guerra dos sexos como algo tão old school , apesar de estarmos em eterna conquista pelo nosso espaço em nossas profissões, isso não nos define da forma demonstrada, a conquista na força, na marra. Conquistamos nosso espaço com delicadeza e objetividade, e aí está a graça da mulher: como ser forte, sendo tão delicada.

A mulher evoluída (mesmo) encara o homem como parceiro, não como inimigo. Não é a toa que o homem, cada dia mais ganha espaço dentro das atividades da casa e dos cuidados com a família, inclusive há propostas para aumentar a licença-paternidade por 1 mês. Isso sim é evolução. A campanha da Bombril é retrograda, traz valores não modernos e sim desprezados.

As reclamações repercutiram não só em inúmeras denuncias ao Conar, mas também ao site Reclame Aqui, onde a empresa é categórica ao afirmar que a Bombril buscou a irreverência e bom-humor nas campanhas.

Eu acredito no humor, mas no humor e não em algo que diz ser humor. Existe o humor dito “inteligente”, mas esse a gente não coloca na TV pra poucos entenderem. Algo humorístico nos faz entender seu objetivo, não precisa explicar que é humor. Piada que é boa não precisa falar que é piada né?!

Segundo a Bombril, o objetivo é atingir um publico mais jovem. Eu até concordo que existe mulheres jovens, solteiras que por conta das decepções em busca do príncipe encantado, acabam gostando da idéia que homem tem que apanhar, que homem não tem muitas utilidades e etc. Mas ao segmentar nossa comunicação, não devemos excluir as outras parcelas de consumidores, ainda mais quando se trata do teu consumidor (até então) fiel, a mulher, dona/administradora do lar com um pouco mais de idade.

A gente não segmenta excluindo, a segmentação é a orientação da nossa mensagem, isso não DEVE significar que não estamos nem aí para a população que não é target e muito menos causar repúdio.

Alías, sou mulher, jovem, administradora do lar e não, não sou essa mulher evoluída que a Bombril quer que eu seja.

Faltou planejamento. E um pouco mais que isso.